Todo investimento é feito com a intenção de se obter algum retorno – e isso se aplica também àquele feito no treinamento e desenvolvimento dos colaboradores de uma empresa. Mas, como mensurá-lo?
Para isso, pode-se utilizar os indicadores de treinamento e desenvolvimento, que são uma forma de medir o desempenho da ação implementada, saber se ela deu certo ou não e, assim, ter conhecimento sobre o que pode ser mantido e o que precisa ser mudado.
Já falamos aqui no blog sobre como aplicar uma estratégia de treinamento e desenvolvimento dentro da sua empresa. Agora, trazemos a você 7 formas de quantificar a sua eficácia. Quer saber quais são elas? Então, continue a leitura!
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Por que os indicadores de treinamento e desenvolvimento são importantes?
Os indicadores de treinamento e desenvolvimento permitem que o setor de RH e a gestão da empresa tenham um panorama do desempenho dos colaboradores antes e após um treinamento.
Com isso, é possível saber, também, quais as áreas que necessitam de mais aperfeiçoamento, e que se direcione com mais eficiência os recursos disponíveis em prol dos objetivos da organização.
Dessa forma, os benefícios de treinar e desenvolver os colaboradores – como aumento da produtividade e diminuição no turnover – se tornam “palpáveis”, e quebra-se o paradigma de que ações de T&D não trazem resultados mensuráveis.
Assim, o RH pode levar às lideranças dados que as estimulem a investir cada vez mais em T&D, tornando os funcionários mais capazes e engajados, em dia com as tendências das suas áreas de atuação.
7 indicadores de treinamento e desenvolvimento para você adotar
Existem diversos indicadores de treinamento e desenvolvimento que você pode adotar na sua empresa para medir a efetividade de um treinamento. Abaixo listamos os principais.
1 – Taxa de adesão
Representa a quantidade de colaboradores que efetivamente participaram do treinamento, divididos por aqueles que receberam como tarefa a capacitação, vezes 100.
Essa taxa demonstra o interesse dos profissionais da empresa em aprender, a relevância do tema para eles e, inclusive, se o treinamento foi bem divulgado – podendo indicar, também, quais caminhos seguir em capacitações futuras.
2 – Taxa de abandono
Indica quantos funcionários da empresa iniciaram o treinamento, mas o abandonaram antes da conclusão.
Com ela, é possível compreender a eficácia do conteúdo oferecido, se ele é interessante e relevante para o dia a dia do profissional, e se a metodologia aplicada fez sentido para a rotina dos colaboradores.
3 – Nível de aprendizagem
Mostra a efetividade do treinamento, se o conteúdo ministrado realmente foi absorvido pelo colaborador e se ele consegue colocar o conhecimento obtido em prática nas suas atividades diárias.
Pode ser medido por meio de um questionário aplicado após o treinamento, ou mesmo com a avaliação de desempenho, que vai demonstrar se o colaborador desenvolveu a competência proposta e faz uso dela.
4 – Nível de satisfação com o treinamento
Saber o nível de satisfação do colaborador com o treinamento é algo essencial para que se entenda os erros e acertos da capacitação.
Pode ser feito com o envio de uma pesquisa de satisfação – de preferência, que os profissionais possam responder anonimamente -, abordando a didática do professor, se o tema esclareceu dúvidas, entre outros tópicos.
5 – Investimento per capita
É importante ter conhecimento sobre a média do valor investido no treinamento de cada colaborador. Para isso, é possível somar os custos dos treinamentos e dividir o resultado pelo total de profissionais que passaram pela capacitação.
Comparar esse valor com o dos anos anteriores permite que se tenha um norte sobre quanto investir em treinamentos futuros.
6 – Média de treinamentos por colaborador
Esse número é responsável por demonstrar a média de treinamentos feitos por colaborador durante o ano – e que vai variar de acordo com a quantidade de capacitações que a empresa ofereceu.
Quanto maior a quantidade de treinamentos que cada profissional fizer, mais conhecimento ele terá para exercer sua função com eficiência e eficácia.
7 – Média de horas investidas em treinamento
Também é necessário saber quantas horas, em média, cada profissional dedicou ao seu treinamento e desenvolvimento. É parecida com a média de treinamentos por colaborador, no sentido de que “mais horas = mais conhecimento”.
Calcula-se da seguinte forma: soma-se o total de horas que cada colaborador dedicou aos treinamentos, divididas pelo número de colaboradores que foram treinados.
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Como treinar e desenvolver meus colaboradores?
Por meio dos indicadores de treinamento e desenvolvimento, é possível saber se o método de treinamento aplicado foi efetivo – inclusive um que tenha sido feito remotamente, por meio de cursos online.
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E aí, gostou de conhecer alguns dos principais indicadores de treinamento e desenvolvimento? Então, compartilhe esse artigo!