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Transformação digital: erros e acertos

  • Autor:Marina Petrocelli

  • Publicado em 8 Fev 2021

  • 5 minutos de leitura

O ano de 2020 ficou marcado como um acelerador de tendências e muito do que estava planejado para acontecer nos próximos meses ou anos foi adiantado. A transformação digital é um dos processos que ganharam força no último ano e segue em alta para o futuro. Mas nem tudo são flores.

A transformação digital começou quando a comunicação passou a ser mediada pelas tecnologias digitais. E isso não é nada recente. O professor Marcelo Teixeira, professor da Plataforma Solution, ressalta que a primeira década deste século foi o principal cenário para o desenvolvimento da transformação digital, que se intensificou com a chegada das redes sociais.

“A pandemia vivida em 2020 e que segue durante esse início de 2021 acelerou processos e o termo ‘transformação digital’ se tornou sinônimo de adaptação aos novos cenários e sobrevivência de alguns mercados”, comenta.

O que vem por aí

Analisando o intenso comportamento de empresas e consumidores durante o último ano, é possível prever que a transformação digital segue pautando o futuro e as gerações.

“Entendo que a transformação digital passa a ser uma atividade contínua e sempre em desenvolvimento, sobretudo com a chegada de novas tecnologias e as mudanças comportamentais que elas ocasionam”, observa Teixeira.

Adequação à transformação digital

Pessoas e empresas precisaram se adequar ao digital às pressas. Para as organizações, Teixeira ressalta que muitas delas intensificaram esse processo a partir de demandas de seus consumidores.

E essa necessidade trouxe coisas boas, conforme explica o professor. “O principal ponto positivo a destacar refere-se à antecipação de resultados, que somente seriam alcançados em horizontes de três a cinco anos.”

Contudo, as boas práticas, relembra Teixeira, vão muito além do uso de tecnologias. “Elas refletem na criação de experiências positivas aos consumidores, como o respeito aos prazos de entrega, facilidade e comodidade na jornada de compra e humanização do atendimento e relacionamento”, enfatiza.

Onde erramos?

Em um processo tão complexo quanto a transformação digital, é muito improvável, especialmente pela velocidade com que as mudanças aconteceram, que tudo esteja saindo perfeitamente.

“Alguns erros mais comuns estão relacionados à qualidade do atendimento, resultando em experiências negativas aos usuários. Internamente, o problema surge na inadequação da gestão integrada e na aplicação do conceito de omnicanalidade de forma abrangente (operacional e comunicacional)”, diz Teixeira.

Marketing e transformação digital

Outro erro comum desse processo é confundir a transformação digital com o marketing digital. A primeira, explica o professor, “deve ser compreendida como uma orientação estratégica da empresa, que muitas vezes exige mudanças na forma de gestão, ou mudanças no próprio negócio.”

Já o marketing digital funciona como um suporte, que atua por meio de ferramentas para obtenção de alguns objetivos estratégicos, como posicionamento e sustentação da marca, relacionamento com clientes, vendas e utilização de dados gerados a partir de interações, visando identificar hábitos e comportamentos de consumo.

Dicas são sempre bem-vindas!

Que tal começar alinhando internamente o objetivo estratégico da marca a partir da transformação digital? “Todos os colaboradores, sem exceção, devem compreender seu papel nesse processo. E alguns podem precisar de capacitação para adquirir novas habilidades demandadas no novo formato”, aconselha Teixeira

“Na sequência, recomenda-se ter certeza de poder proporcionar aos usuários e clientes uma experiência positiva. A transformação digital deve ser pensada e desenvolvida para o cliente”, destaca.

E lembre-se: por mais que uma empresa automatize seu processo, sempre haverá pontos de contato entre humanos, exigindo adequação e capacitação de pessoas. “A tecnologia é mediadora das relações, mas ainda que não se mostre diretamente, a relação ocorre entre humanos. Além disso, para programar as máquinas, o fator humano tem máxima relevância”, conclui.

E você, como está lidando com toda essa transformação digital? Queremos conhecer suas experiências!

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