A qualidade de ensino nas escolas é um assunto sempre em pauta, até mesmo em outros setores da sociedade que não estão relacionados com educação. Pensando nos contextos mais recentes, como o da pandemia, é até difícil dissociar o ambiente escolar do cenário macro que envolve política e desigualdades sociais.
Contudo, a atuação de quem faz parte da escola, como educadores, gestores e coordenadores, é determinante para combater dificuldades técnicas da educação, principalmente aquelas que dependem essencialmente da administração pública. Com ações focadas na própria escola é possível fazer a diferença na vida dos alunos e até contornar algumas dificuldades comuns da rotina educacional.
Agora conheça cinco passos para garantir um ensino de qualidade e que atenda as mais diversas realidades.
Gestão democrática
Uma gestão democrática, não só nas instâncias de decisão, é essencial para compartilhar o conhecimento.
O direito à aprendizagem e participação caminham juntos em um plano de gestão consistente e cada vez mais inclusivo. Envolver pais, professores, funcionários e alunos em todas as instâncias escolares proporciona um espaço seguro e igualitário.
Estreitar o diálogo com os pais
Para a gestão democrática sair do papel, é necessário estreitar o diálogo com os pais e responsáveis, não somente quando os alunos apresentam dificuldade ou dão algum tipo de trabalho.
O acompanhamento da vida escolar dos estudantes aumenta o nível de aprendizagem, por isso os pais e a escola devem ser aliados, uma vez que compartilham do mesmo objetivo: garantir a educação de boa qualidade para os alunos.
O vínculo dos pais com a escola deve ocorrer desde o planejamento escolar, passando pelas decisões, até os resultados obtidos pelos alunos. Isso também amplia a comunicação entre a escola e a comunidade.
Promover a inclusão
O ambiente escolar é o principal contexto em que as crianças estão inseridas. A convivência com os colegas e amigos de sala de aula começa cedo e é muito intensa. Por isso a garantia da qualidade de ensino nas escolas precisa abranger, também, a inclusão, seja ela relacionada a questões sociais ou à deficiência propriamente dita.
Por isso é importante compreender as carências e adaptar o espaço para incluir, em vez de segregar. Afinal, negligenciar uma educação inclusiva é uma forma de opressão social.
Os educadores, mesmo que não tenham formação específica para trabalhar com as diferenças presentes nas salas de aula, devem entender que as dificuldades não podem recair sobre o aluno, mas ser um desafio para o sistema de ensino como um todo.
Aqui também cabe citar a gestão democrática, que abre espaço para reuniões extras com pais. No fim das contas, eles podem dizer mais especificamente quais as necessidades da escola, dos filhos e como ela pode ser mais inclusiva.
Monitorar resultados
Acompanhar o rendimento dos alunos é imprescindível. Mas também é importante ficar de olho nos resultados e pesquisas nacionais de educação e nos indicadores.
Esses valores servem de parâmetro para orientações internas, direcionando avaliações, diagnósticos e até conselhos de classe, com pais e alunos, para realizar essas ações.
Junto a isso, observar as melhores ferramentas de avaliação e fazer delas uma rotina na escola diminuirá ruídos na comunicação e deixará cada aluno mais próximo de entender o que se espera dele. Saiba mais sobre esse assunto aqui.
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Incentivar os alunos
A sociologia utiliza o termo “profecia autorrealizável” para explicar o incentivo e a crença na capacidade dos alunos. A ideia é que as pessoas ajam como se aquela previsão já fosse real e, assim, ela acaba se realizando, efetivamente.
Essa expectativa a respeito dos estudantes influencia positivamente a aprendizagem. Os alunos vão bem na escola quando os professores, gestores e pais acreditam nesse potencial.
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