O gerenciamento de dados já é considerado a chave para o sucesso das empresas. Por isso, a aplicação do Big Data no agronegócio chama a atenção dos jovens e futuros profissionais e consiste em práticas de otimização dos processos de plantio, cultivo e colheita.
Mais do que conforto e praticidade, a automação do agronegócio é uma necessidade e deve começar desde o produtor. A ideia é empregar as informações obtidas por meio de ferramentas tecnológicas para aumentar a produção.
O conceito do Big Data está na enorme quantidade de dados gerados a cada segundo, no mundo todo. São centenas de milhares de informações que podem ser determinantes para superar metas corporativas e solucionar demandas.
A aplicação dessa tecnologia na captura e na interpretação correta das informações aumenta a vantagem competitiva dos negócios, já que, além de auxiliar o crescimento da produtividade, também diminui os custos.
Com informações detalhadas é possível trabalhar a produção com mais precisão e especificidade, aplicando energia na atividade certa. Consequentemente, os resultados são melhores e mais certeiros.
Pensando nisso, separamos cinco benefícios do Big Data no agronegócio e como sua utilização pode ajudar no desenvolvimento da agricultura digital e de precisão.
Monitoramento e análise em tempo real
O agrupamento dos dados sobre agronegócio pode auxiliar desde o pequeno produtor até as grandes empresas. Algumas informações podem ser obtidas em tempo real, por meio de drones que enviam imagens ao vivo de controle das lavouras.
Alguns sensores e softwares, por exemplo, podem auxiliar na otimização da taxa de aplicação de produtos químicos e seleção de melhor área de plantio.
Outros dados também podem ser alcançados em pouco segundos com a aplicação das técnicas de Big Data no agronegócio, como fertilidade e umidade do solo e fatores climáticos, como precipitação, temperatura, velocidade dos ventos entre outros.
Fortalecimento da produtividade
Uma das vantagens diretas do Big Data no agronegócio é a possibilidade de tomar decisões diferentes e mais eficientes, com base em algoritmos. Esses dados mais precisos são coletados via sensores instalados diretamente nos campos.
A partir disso, é possível utilizar de forma mais otimizada os hectares e sementes, por exemplo. Assim, há crescimento da produtividade da lavoura e redução dos impactos ambientais, abrindo espaço para negócios mais sustentáveis.
Métricas mais precisas
As facilidades proporcionadas pelas práticas de Big Data no agronegócio servem, também, para determinar especificamente quais métricas e indicadores são relevantes para o produtor ou empresa.
Assim, pode-se definir quais números acompanhar para que seja alcançada maior relevância no setor. As decisões baseadas em critérios de alta precisão utilizam a inteligência de dados em grande escala para melhorar os resultados no campo e na indústria e reduzir desperdícios.
Crescimento da sustentabilidade
O agronegócio brasileiro utiliza mais de 70% de toda a água disponível no país, segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), e o Big Data pode se tornar um importante aliado na redução desse gasto.
É possível manter a alta produtividade e os bons resultados economizando recursos e, consequentemente, dinheiro. Alguns sensores medem a umidade do solo e analisam as raízes das plantas para identificar a real necessidade de irrigação.
Investir é economizar
Muito se engana quem pensa que investir em Big Data no agronegócio é um gasto com uma tendência passageira. Mas não vale investir na novidade só porque é novidade. Troque o famoso “instinto” pela análise lógica e comprovada.
As inovações, aliadas ao direcionamento estratégico, trazem melhores resultados e, a longo prazo, reduzem os custos. Isso porque planejamento e gestão podem parecer um alto investimento, mas a desatualização abre espaço para a concorrência.
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