Agronegócio

Manter-se relevante no mercado de trabalho, sendo um profissional capaz de se recolocar sempre que necess&aacute;rio, alcan&ccedil;ando melhores oportunidades &eacute; algo que est&aacute; diretamente relacionado ao conceito de empregabilidade.
Isso porque, no cen&aacute;rio atual vivido pelo mercado de trabalho, o n&iacute;vel de empregabilidade dos profissionais &eacute; um fator determinante para que estes conquistem as vagas dispon&iacute;veis e, inclusive, se mantenham nelas.
Para te ajudar a entender melhor o conceito de empregabilidade, elaboramos o artigo de hoje com 7 dicas sobre como aprimorar a sua empregabilidade e, assim, ser um profissional de destaque em um mundo cada vez mais competitivo.
Ao final do artigo, acesse ainda um b&ocirc;nus com conte&uacute;do exclusivo para a sua carreira, videocast sobre o tema com dois convidados!
LEIA MAIS: <a href="https://plataformasolution.com.br/blog/digital-skills-as-5-principais-que-voce-precisa-conhecer/" target="_blank" rel="noopener">Digital skills: as 5 principais que voc&ecirc; precisa conhecer</a>
<h2>O que &eacute; empregabilidade?</h2>
A empregabilidade &eacute; o termo utilizado para definir a capacidade que o profissional tem de conseguir um novo emprego, assim como de se manter nele. Ou seja, diz respeito &agrave; atratividade do profissional para as empresas.
&Eacute; algo que pode ser aprimorado por meio de capacita&ccedil;&otilde;es, que s&atilde;o essenciais devido &agrave;s constantes mudan&ccedil;as e avan&ccedil;os pelos quais as empresas t&ecirc;m passado nos &uacute;ltimos anos, com a transforma&ccedil;&atilde;o digital.
Por isso, ter a habilidade de se adaptar a esses diferentes cen&aacute;rios &eacute; fundamental, aperfei&ccedil;oando ou desenvolvendo as soft skills e hard skills necess&aacute;rias para a sua &aacute;rea de atua&ccedil;&atilde;o.
Dessa forma, quando estiver em busca de uma nova oportunidade de emprego ou mesmo trabalhando por uma promo&ccedil;&atilde;o, o profissional conseguir&aacute; demonstrar que est&aacute; em dia com as principais tend&ecirc;ncias, e que est&aacute; capacitado para a vaga que almeja.
<a href="https://conteudo.plataformasolution.com.br/ebookgestaoconflitosb2b" target="_blank" rel="noopener"><img src="https://media.discordapp.net/attachments/946002287720022027/1161740850695504022/MicrosoftTeams-image_3.png" alt="Identifique os sabotadores da sua comunica&ccedil;&atilde;o com o exerc&iacute;cio do Chacal e da Girafa" width="650" height="150" /></a>
<h2>Qual a import&acirc;ncia da empregabilidade?</h2>
Uma alta empregabilidade &eacute; o que vai proporcionar ao profissional a chance de ser contratado e permanecer na vaga, al&ccedil;ando inclusive melhores posi&ccedil;&otilde;es dentro da empresa de sua escolha.
Por isso esta habilidade &eacute; t&atilde;o importante &ndash; afinal, &eacute; ela que determina se o seu curr&iacute;culo desperta o interesse do recrutador e que faz com que ele o escolha dentre as diversas candidaturas que recebeu.
Logo, n&atilde;o deve ser negligenciada, e sim tratada como uma prioridade para o desenvolvimento e manuten&ccedil;&atilde;o da sua carreira.
LEIA MAIS: <a href="https://plataformasolution.com.br/blog/como-a-analise-de-dados-pode-ser-um-diferencial-na-sua-carreira-e-o-que-voce-precisa-saber-para-comecar/" target="_blank" rel="noopener">Como a an&aacute;lise de dados pode ser um diferencial na sua carreira e o que voc&ecirc; precisa saber para come&ccedil;ar</a>
<h2>7 dicas sobre como aprimorar a sua empregabilidade para conseguir um novo emprego, uma nova posi&ccedil;&atilde;o na empresa, ou ainda para se manter onde deseja</h2>
Agora que voc&ecirc; j&aacute; conhece o conceito de empregabilidade e a sua import&acirc;ncia para o profissional que deseja se destacar, confira abaixo as 7 dicas que elaboramos para que voc&ecirc; aprimore a sua empregabilidade. S&atilde;o elas:
1 &ndash; Saiba se comunicar
Saber se comunicar com clareza, fazendo uso das melhores palavras para transmitir suas ideias, de forma a fazer-se compreendido, certamente far&aacute; a diferen&ccedil;a na sua empregabilidade.
N&atilde;o s&atilde;o todas as pessoas que possuem essa habilidade, mas ela pode ser desenvolvida pelo profissional que &eacute; mais t&iacute;mido e introvertido. Dedica&ccedil;&atilde;o, cursos de orat&oacute;ria e de comunica&ccedil;&atilde;o n&atilde;o violenta v&atilde;o ajud&aacute;-lo nessa tarefa.
2 &ndash; Aprenda a se adaptar
J&aacute; falamos neste artigo sobre a import&acirc;ncia da adaptabilidade, mas gostar&iacute;amos de refor&ccedil;ar este ponto. Vivemos em um mundo que muda a todo instante, com avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos que transformam a nossa forma de trabalhar.
Por isso, aprender a se adaptar a qualquer tipo de cen&aacute;rio &eacute; algo determinante para que o profissional tenha uma alta empregabilidade. Essa compet&ecirc;ncia demonstra maturidade e intelig&ecirc;ncia emocional, e assegura que a pessoa ir&aacute; atender &agrave;s demandas do mercado de trabalho.
3 &ndash; Seja criativo
A criatividade &eacute; necess&aacute;ria em todas as &aacute;reas de atua&ccedil;&atilde;o, porque representa a capacidade que o profissional tem de resolver problemas de forma inovadora, gerando solu&ccedil;&otilde;es originais.
Conhe&ccedil;a o <a href="https://plus.plataformasolution.com.br/cursos/criatividade" target="_blank" rel="noopener">curso de criatividade da Plataforma Solution</a> e aprofunde o seu conhecimento sobre o pensamento criativo e a mentalidade da pessoa criativa. Com ele, voc&ecirc; estar&aacute; mais apto a influenciar criativamente todos os contextos em que atua.
4 &ndash; Pratique o autoconhecimento
Ter consci&ecirc;ncia dos seus pontos fortes e fracos &eacute; algo que contribui para a sua empregabilidade, pois dessa forma voc&ecirc; sabe no que &eacute; bom e no que precisa melhorar, podendo assim se dedicar ao que precisa ser aperfei&ccedil;oado.
O autoconhecimento &eacute; ben&eacute;fico n&atilde;o apenas para a vida profissional, mas para a pessoal tamb&eacute;m, tendo grande papel no desenvolvimento da confian&ccedil;a si mesmo, nas suas habilidades e compet&ecirc;ncias.
5 &ndash; Tenha iniciativa
Uma das coisas que mais chama a aten&ccedil;&atilde;o dentro da empresa &eacute; quando o funcion&aacute;rio tem iniciativa. Isso demonstra que ele sabe ler o ambiente, tem consci&ecirc;ncia das necessidades do seu setor e est&aacute; comprometido com o neg&oacute;cio.
N&atilde;o espere receber uma ordem para iniciar uma atividade. Demonstre que sabe o que faz e que est&aacute; disposto a assumir responsabilidades, sem que seja preciso que elas sejam impostas a voc&ecirc;.
6 &ndash; Trabalhe em equipe
Saber trabalhar em equipe, sem se envolver em pol&ecirc;micas ou brigas com os colegas faz a diferen&ccedil;a quando falamos em empregabilidade. Isso porque as empresas valorizam cada vez candidatos e colaboradores que sabem conviver em harmonia com os demais e trabalhar em prol de um objetivo comum.
Al&eacute;m disso, o trabalho em equipe envolve confian&ccedil;a de que o outro far&aacute; a sua parte, e isso &eacute; fundamental para a execu&ccedil;&atilde;o das tarefas. As equipes s&atilde;o feitas de v&aacute;rias partes que comp&otilde;em um todo, e quando trabalham em conjunto, os resultados s&atilde;o melhores.
7 &ndash; Estude sempre
Com os avan&ccedil;os na tecnologia, o ato de trabalhar passa por mudan&ccedil;as constantes. Al&eacute;m de estar em dia com o que h&aacute; de mais novo na sua profiss&atilde;o, busque sempre adquirir as habilidades que est&atilde;o sendo requiridas pelo mercado, tanto t&eacute;cnicas quanto emocionais.
Estar em um processo de aprendizado constante demonstra aos recrutadores que voc&ecirc; &eacute; um profissional ativo, que n&atilde;o se acomoda e entende a import&acirc;ncia do conhecimento para o futuro da sua carreira.
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Se voc&ecirc; gostou do tema de hoje e deseja aprender mais sobre ele, <a href="https://conteudo.plataformasolution.com.br/videocastcarreira" target="_blank" rel="noopener">clique aqui</a> e confira o videocast da Plataforma Solution &ldquo;De Volta ao Controle da sua Carreira&rdquo;. Contamos com a presen&ccedil;a de Lori Domingues, especialista em recoloca&ccedil;&atilde;o profissional e recrutamento e sele&ccedil;&atilde;o, e Vieira Junior, head de recursos humanos.
Assista e tenha insights para a sua carreira e desenvolvimento profissional. Esse &eacute; um conte&uacute;do exclusivo e gratuito, no qual os convidados compartilham suas experi&ecirc;ncias de mercado e dicas importantes para quem quer crescer.
LEIA MAIS: <a href="https://plataformasolution.com.br/blog/como-superar-gaps-de-competencias/" target="_blank" rel="noopener">Como superar gaps de compet&ecirc;ncias</a>
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Conheça o conceito, sua importância e saiba como fazer uso dele para ser um profissional de destaque

7 dicas para aprimorar a sua empregabilidade

O perfil do profissional do agroneg&oacute;cio passou por grandes mudan&ccedil;as a partir dos anos 2000, assim como o pr&oacute;prio mercado do agro &ndash; que foi revolucionado a partir de avan&ccedil;os tecnol&oacute;gicos significativos no pa&iacute;s.
Hoje em dia, n&atilde;o &eacute; apenas o filho do dono de terras que busca forma&ccedil;&atilde;o e especializa&ccedil;&atilde;o nesta &aacute;rea. Homens e mulheres de diferentes realidades est&atilde;o enxergando as oportunidades trazidas pelo agroneg&oacute;cio.
E a demanda por profissionais capacitados tem crescido, principalmente com o setor representando <a href="https://www.cepea.esalq.usp.br/br/releases/pib-agro-cepea-pib-do-agro-cresce-8-36-em-2021-participacao-no-pib-brasileiro-chega-a-27-4.aspx#:~:text=Diante%20do%20bom%20desempenho%20do,52%2C63%25%2C%20respectivamente." target="_blank" rel="noopener">27,4% do PIB nacional. Foi um aumento de 8,36% de 2020 para 2021.</a>
Pensando nesse crescimento, surgem os questionamentos:
O que se espera hoje do profissional do agroneg&oacute;cio?
Quais as principais compet&ecirc;ncias que o diferenciam?
E qual o futuro desse mercado?
Para responder a essas e outras perguntas, entrevistamos o economista agr&iacute;cola e professor Thiago Bernardino, respons&aacute;vel pelo nosso curso <a href="https://plataformasolution.com.br/cursos/gestao-de-custos-da-cadeia-pecuaria-de-corte/" target="_blank" rel="noopener">Gest&atilde;o de Custos da Cadeia Pecu&aacute;ria de Corte</a>. Confira nosso artigo na &iacute;ntegra.
<h3>Um breve hist&oacute;rico: o perfil do profissional do agroneg&oacute;cio</h3>
Ao pensarmos no profissional do agro da d&eacute;cada de 50 no Brasil at&eacute;, aproximadamente, o ano 2000, tradicionalmente ele era o filho do propriet&aacute;rio de terras que ia para a cidade estudar e que, quando conseguia, voltava &agrave;s suas origens.
Hoje em dia &eacute; diferente.
Com a mudan&ccedil;a no valor do real em rela&ccedil;&atilde;o ao d&oacute;lar, o mercado internacional come&ccedil;ou a investir no agroneg&oacute;cio brasileiro, o que trouxe renda para o campo.
Isso fez com que o agricultor percebesse a necessidade de comprar maquin&aacute;rio, investir em nutri&ccedil;&atilde;o, defensivos, gen&eacute;tica e, tamb&eacute;m, em profissionais capacitados que, com seu conhecimento, atendessem &agrave;s suas necessidades de crescimento.
&ldquo;De 2000 para c&aacute; realmente muda. As escolas foram se estruturando e as faculdades se modernizando. H&aacute; muita tecnologia e a venda no campo come&ccedil;a a crescer, com o agro ganhando uma import&acirc;ncia muito grande&rdquo;, fala Bernardino.
Hoje em dia s&atilde;o muitas as empresas e pessoas que enxergam no agro uma alternativa de investimento. E todos os avan&ccedil;os que aconteceram nesta &aacute;rea nos &uacute;ltimos anos trouxeram uma nova realidade para os seus profissionais.
&ldquo;Espera-se que ele v&aacute; para a universidade, que agregue conhecimento &ndash; seja em um curso de especializa&ccedil;&atilde;o, gradua&ccedil;&atilde;o ou t&eacute;cnico. (...) Eu realmente tenho que me especializar, me profissionalizar&rdquo;, afirma o professor.
Ainda h&aacute; um n&uacute;mero expressivo de estudantes que opta pelo agroneg&oacute;cio por j&aacute; terem alguma liga&ccedil;&atilde;o com a &aacute;rea. Mas muitos s&atilde;o aqueles que escolhem a profiss&atilde;o porque veem nela uma oportunidade de crescimento.
<h3>Profissional do agro - as compet&ecirc;ncias necess&aacute;rias</h3>
S&atilde;o in&uacute;meros os cursos relacionados ao agroneg&oacute;cio oferecidos pelas institui&ccedil;&otilde;es de ensino &ndash; seja nas &aacute;reas de agronomia, zootecnia, veterin&aacute;ria, economia, entre outras.
Entretanto, &eacute; necess&aacute;rio que o profissional do agroneg&oacute;cio tenha uma vis&atilde;o macro da cadeia da qual faz parte. Para isso, ele precisa &ndash; al&eacute;m de ter uma forma&ccedil;&atilde;o s&oacute;lida &ndash; expandir seus conhecimentos.
&ldquo;Eu preciso entender tamb&eacute;m sobre gest&atilde;o, gest&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o, economia, mercado, comercializa&ccedil;&atilde;o, sucess&atilde;o familiar, gest&atilde;o de pessoas. Ent&atilde;o, &eacute; um multiempres&aacute;rio&rdquo;, relata Bernardino.
Esse profissional necessita ter uma vis&atilde;o sist&ecirc;mica do processo, pensando sempre no presente e no futuro. Tamb&eacute;m, &eacute; preciso que esteja aberto &agrave;s ferramentas e tecnologias que fazem parte da din&acirc;mica de mercado atual.
&ldquo;Eu tenho que ter uma produ&ccedil;&atilde;o sustent&aacute;vel ambientalmente, socialmente e economicamente. Para eu conseguir todo esse processo &ndash; desde a produ&ccedil;&atilde;o respeitando o meio ambiente, desenvolvendo o meu funcion&aacute;rio e dando lucro &ndash; eu tenho que estar aberto &agrave; inova&ccedil;&atilde;o, &agrave; tecnologia&rdquo;, acrescenta o professor.
E isso significa estudar continuamente, se capacitando para lidar com tudo de novo que surgir em sua &aacute;rea de trabalho e, muitas vezes, fazendo parte inclusive dessa inova&ccedil;&atilde;o &ndash; &eacute; isso que se espera de um profissional de destaque no segmento.
<h3>O impacto da tecnologia no dia a dia do profissional do agroneg&oacute;cio</h3>
&ldquo;A tecnologia vai ajudar o profissional a otimizar o processo produtivo e diluir seu custo&rdquo;, informa Bernardino. Ou seja, por mais que se utilize uma tecnologia de custo alto, se ela transforma o seu processo e o deixa rent&aacute;vel, se torna escal&aacute;vel.
&ldquo;O produtor tem um dia muito intenso. Ent&atilde;o, quando ele chegar em casa &agrave; noite para tomar uma decis&atilde;o, ele tem que ter ao seu lado uma tecnologia que favore&ccedil;a ou diminua suas horas trabalhadas, para que tome essa decis&atilde;o com maior tranquilidade&rdquo;, acrescenta.
Portanto, cabe a esses profissionais estarem atentos aos avan&ccedil;os em tecnologia que surgem &ndash; e se capacitar para domin&aacute;-los. &Eacute; essa tecnologia que vai ajudar a diluir o impacto de seu trabalho &ndash; melhorando, inclusive, a lucratividade do neg&oacute;cio.
<h3>O agro &eacute; para mim? + Dicas para quem est&aacute; come&ccedil;ando a carreira</h3>
Gostar da tem&aacute;tica &ldquo;agroneg&oacute;cio&rdquo; ou ter um v&iacute;nculo com ela, para muitos, &eacute; o que os impulsiona a querer construir carreira nesta &aacute;rea. Entretanto, Thiago Bernardino destaca a import&acirc;ncia de se inteirar sobre o assunto e estar aberto a ele.
&ldquo;A gente precisa realmente estar aberto. Descobrir se o agro &eacute; para voc&ecirc; vem do gosto, mas tamb&eacute;m vem de conhecer e conversar com pessoas que trabalham no setor, ler, se inteirar&rdquo;, aponta.
O professor tamb&eacute;m destaca que quase todas as &aacute;reas podem se ligar de alguma forma ao setor agro &ndash; como o direito e at&eacute; mesmo o TI (Tecnologias da Informa&ccedil;&atilde;o). &ldquo;Muitas vezes, voc&ecirc; nem vai pisar na terra&rdquo;, fala.
Para quem est&aacute; dando os primeiros passos na carreira, pedimos que Bernardino desse algumas dicas para a jornada no agroneg&oacute;cio.
&ldquo;Tenha uma base s&oacute;lida e conhe&ccedil;a todos os setores. &lsquo;Ah, eu quero trabalhar com finan&ccedil;as do agroneg&oacute;cio&rsquo;. &Oacute;timo. Primeiro voc&ecirc; vai ter que conhecer todos os seguimentos e entender como &eacute; essa din&acirc;mica &ndash; e, obviamente, conhecer o ferramental financeiro&rdquo;, comenta o professor.
Ele tamb&eacute;m conta que &eacute; importante estudar muito, mesmo ap&oacute;s a forma&ccedil;&atilde;o, pois o agro evolui r&aacute;pido. Al&eacute;m disso, procurar sempre conversar com pessoas da &aacute;rea, entender sobre o que pode ou n&atilde;o fazer e quais s&atilde;o as tend&ecirc;ncias do agroneg&oacute;cio.
<h3>EXTRA: O futuro do agroneg&oacute;cio no Brasil</h3>
Institui&ccedil;&otilde;es internacionais j&aacute; apontaram que o Brasil &eacute; o pa&iacute;s que mais vai contribuir com a produ&ccedil;&atilde;o de alimentos nos pr&oacute;ximos 50 anos. Perguntamos ao professor se ele concorda e pedimos que nos desse um panorama sobre isso.
&ldquo;Nosso pa&iacute;s &eacute; sustent&aacute;vel. Precisamos, claro, evoluir alguns pontos em infraestrutura, mas, como somos um pa&iacute;s continental, isso n&atilde;o acontece de uma hora para a outra&rdquo;, comenta Bernardino.
O professor cita que temos institui&ccedil;&otilde;es muito s&eacute;rias em termos de regras, leis e normas, al&eacute;m de um c&oacute;digo florestal forte.
Por&eacute;m, Bernardino ressalta que &eacute; preciso decifrar a evolu&ccedil;&atilde;o, para que possamos crescer com mais tecnologia. &ldquo;Quando eu falo tecnologia, falo em investir em recursos humanos, em pessoas, em capital humano, em infraestrutura&rdquo;, destaca.
&ldquo;Foi declarado agora na guerra que o Brasil tem um papel fundamental de produzir mais alimentos. N&atilde;o podemos esquecer que isso passa tamb&eacute;m por reestrutura&ccedil;&atilde;o de tributa&ccedil;&atilde;o e acordos comerciais. O Brasil tem que estar apto, organizado, para atender a toda essa demanda da cadeia do consumidor&rdquo; fala Bernardino.
Ele aponta que, como a popula&ccedil;&atilde;o vai continuar crescendo, ela vai demandar muito de nosso pa&iacute;s &ndash; e que para dar conta de tudo isso &eacute; preciso alinhar a capacita&ccedil;&atilde;o de pessoas e os investimentos em infraestrutura e tecnologia. Dessa forma, o Brasil se torna uma locomotiva.
&ldquo;Eu costumo dizer que o Brasil est&aacute; para o agroneg&oacute;cio &ndash; tamb&eacute;m para especificamente outros setores como carne bovina e soja &ndash; como o Oriente M&eacute;dio est&aacute; para o petr&oacute;leo. (...) Qualquer problema relacionado a alimento que a gente tenha no Brasil acaba afetando o mundo todo&rdquo;, informa o professor e economista agr&ocirc;nomo.
E acrescenta que, para ser bem-sucedido em rela&ccedil;&atilde;o as nossas demandas e as do resto do mundo, nosso pa&iacute;s precisa investir em capacitar pessoas e em conhecimento.
No momento, aqui na Plataforma Solution, s&atilde;o <a href="https://plataformasolution.com.br/cursos/categoria/agronegocio" target="_blank" rel="noopener">23 os cursos online dispon&iacute;veis voltados ao agroneg&oacute;cio</a>. S&atilde;o cursos de aprimoramento em diferentes especialidades do agro, mas que tamb&eacute;m podem ser a porta der entrada para quem deseja ingressar neste mundo t&atilde;o cheio de possibilidades.
<a href="https://plataformasolution.com.br/cursos/introducao-ao-agronegocio/" target="_blank" rel="noopener">Acesse aqui o curso gratuito de Introdu&ccedil;&atilde;o ao Agroneg&oacute;cio.</a>
Aproveitamos para informar que de 20 a 24 de junho acontece a Semana do Agro, e que neste per&iacute;odo <a href="https://plataformasolution.com.br/cursos/categoria/agronegocio/?investment=all" target="_blank" rel="noopener">todos os nossos cursos desta &aacute;rea</a> est&atilde;o com 30% de desconto.
O professor Thiago tamb&eacute;m &eacute; um dos diversos mentores da &aacute;rea de agroneg&oacute;cio do nosso Programa de Mentoria.&nbsp;Se voc&ecirc; sente que precisa de um direcionamento mais espec&iacute;fico na sua carreira, a mentoria pode ser uma &oacute;tima op&ccedil;&atilde;o.
Trata-se de um processo personalizado e individualizado&nbsp;que vai direto na dor que interfere na sua evolu&ccedil;&atilde;o. &Eacute; a experi&ecirc;ncia de mercado do mentor aplicada aos desafios individuais da sua jornada profissional.
Durante a Semana do Agro, a mentoria est&aacute; com 15% de desconto.&nbsp;<a href="https://plataformasolution.com.br/mentoria/" target="_blank" rel="noopener">Clique aqui e conhe&ccedil;a os mentores.</a> <a href="https://plataformasolution.com.br/blog/o-que-e-mentoria-e-o-que-voce-precisa-saber-antes-de-contratar/" target="_blank" rel="noopener">Leia nosso artigo com tudo que voc&ecirc; precisa saber antes de contratar uma mentoria.</a>
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Foto: Freepik

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Conhecimento em gestão, ferramentas e tecnologia são competências necessárias para se destacar no agro, relata o professor Thiago Bernardino

Visão sistêmica é o que diferencia o profissional do agronegócio

O enfraquecimento da quarentena vem mostrando mais altera&ccedil;&otilde;es em todo o mercado, e isso volta a aten&ccedil;&atilde;o para uma poss&iacute;vel recupera&ccedil;&atilde;o da economia. Mas a discuss&atilde;o tamb&eacute;m envolve uma an&aacute;lise pol&iacute;tica, de consumo e produtiva, inclusive quando pensamos no panorama do mercado de pecu&aacute;ria p&oacute;s-covid-19.
Com uma vis&atilde;o sincera sobre a tem&aacute;tica, o professor Thiago Bernardino, da Plataforma Solution, explica que muitos produtores ainda est&atilde;o sem rea&ccedil;&atilde;o diante de incertezas. Apesar de influenciar nas decis&otilde;es, o momento at&eacute; agora vivido tamb&eacute;m &eacute; refer&ecirc;ncia para aprendizados, inclusive pensando na economia geral e na pecu&aacute;ria.
&ldquo;A mensagem principal &eacute; saber o que queremos ser daqui cinco ou 30 anos. Essa crise nos trouxe muitos questionamentos e um olhar para o que ainda vai mudar&rdquo;, lembra.
Por isso, o professor do curso de <a href="https://plataformasolution.com.br/curso/gestao-de-custos-da-cadeia-pecuaria-de-corte/" target="_blank" rel="noreferrer noopener">Gest&atilde;o de Custos da Cadeia Pecu&aacute;ria de Corte</a> listou as seguintes caracter&iacute;sticas que ser&atilde;o parte do mundo p&oacute;s-pandemia, em que a pecu&aacute;ria se destaca dentro da produ&ccedil;&atilde;o e do consumo de alimentos:
<ul>
<li>Mudan&ccedil;as dos h&aacute;bitos alimentares</li>
<li>Prote&ccedil;&atilde;o dom&eacute;stica x efici&ecirc;ncia da produ&ccedil;&atilde;o</li>
<li>Redefini&ccedil;&atilde;o de setores essenciais</li>
<li>Protagonismo de pa&iacute;ses fornecedores de alimentos</li>
<li>Import&acirc;ncia dos t&oacute;picos sanit&aacute;rios</li>
<li>Janelas de oportunidades para a abertura de novos mercados.</li>
</ul>
<h3>O que isso significa?</h3>
De todos os pontos apresentados pelo professor, o maior destaque vai para a mudan&ccedil;as dos h&aacute;bitos alimentares, que n&atilde;o querem dizer, necessariamente, que toda a popula&ccedil;&atilde;o continuar&aacute; se alimentando e cozinhando em casa por &ldquo;medo&rdquo; de comer fora.
&ldquo;O que acontece &eacute; que as pessoas v&atilde;o ficar mais criteriosas com o seu alimento, seja ele do restaurante ou do mercado. Isso inclui a pecu&aacute;ria desde a cadeia de produ&ccedil;&atilde;o at&eacute; a de distribui&ccedil;&atilde;o e fornecimento&rdquo;, esclarece Bernardino.
Na quest&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o dom&eacute;stica, o professor alerta para o fechamento de alguns mercados produtivos em benef&iacute;cio da produ&ccedil;&atilde;o local.
&ldquo;O mundo p&oacute;s-coronav&iacute;rus vai precisar de um alimento barato, porque muito das verbas foi alocado no controle da doen&ccedil;a. Ent&atilde;o, se existem barreiras comerciais e um consumo diferente, em que sa&uacute;de e alimenta&ccedil;&atilde;o se tornaram essenciais, como voltar a tornar o agroneg&oacute;cio um setor essencial? Por onde come&ccedil;ar? Quais equipamentos ser&atilde;o necess&aacute;rios para isso?&rdquo;, observa.
Sendo um pa&iacute;s que possui um volume de alimentos em quantidade, qualidade, diversidade e sanidade, o Brasil ter&aacute; que se preocupar em atender demandas focadas cada vez mais em cuidados, uma vez que o mundo est&aacute; de olho na seguran&ccedil;a do alimento.
&ldquo;Nisso tudo se abrem janelas de oportunidades para novos mercados. Se o mundo todo est&aacute; de olho no Brasil por quest&otilde;es pol&iacute;ticas e de preserva&ccedil;&atilde;o ambiental, ele tamb&eacute;m est&aacute; de olho no que o pa&iacute;s vai fazer para a produ&ccedil;&atilde;o alimentar, porque todos n&oacute;s precisamos de alimento&rdquo;, lembra o professor.
No panorama do mercado de pecu&aacute;ria p&oacute;s-covid-19, o professor refor&ccedil;ou como alguns setores que n&atilde;o possuem exporta&ccedil;&atilde;o v&atilde;o sofrer mais com a recess&atilde;o atual e com a retomada mais lenta em um curto prazo.
<h3>M&aacute;xima aten&ccedil;&atilde;o</h3>
Para Bernardino, existem duas coisas importantes no mercado de pecu&aacute;ria para se observar. Primeiro, o produtor e a ind&uacute;stria, que se preocupam constantemente com pre&ccedil;os e produtividade. &ldquo;O pre&ccedil;o &eacute; importante, mas se eu quiser uma produ&ccedil;&atilde;o saud&aacute;vel e sustent&aacute;vel daqui dez anos, tenho que focar em produzir com qualidade agora&rdquo;, comenta.
Economia pol&iacute;tica, pre&ccedil;o da saca do milho, soja, boi gordo, bezerro e tantos outros fatores s&atilde;o apontados pelo professor como eventos fora de controle para quem produz, por dependerem da quantidade de compradores e vendedores.
&ldquo;Existe um dinamismo de mercado que vai al&eacute;m do dia a dia de uma tomada de decis&atilde;o, porque ele oscila muito. Mas eu tenho o controle interno, dentro da porteira, da ind&uacute;stria e do escrit&oacute;rio. A gente precisa focar na gest&atilde;o n&atilde;o s&oacute; do custo, mas do rebanho, pensar no que vou produzir e para quem&rdquo;, reconhece o professor.
A gest&atilde;o de comercializa&ccedil;&atilde;o envolve olhar para frente, inclusive para pre&ccedil;os que oscilam o tempo todo. Por isso, Bernardino afirma que a melhor forma de tentar se proteger &eacute; com planejamento. &ldquo;Porque se eu for para o mercado, ele &eacute; feito por demanda e oferta, o quanto o meu consumidor quer pagar e o quanto eu tenho para oferecer.&rdquo;
Para facilitar, vale se atentar aos seguintes pontos antes de pensar em aumento de pre&ccedil;o:
<ul>
<li>Meu consumidor tamb&eacute;m est&aacute; contente com esse aumento?</li>
<li>Ele vai querer continuar comprando de mim?</li>
</ul>
&ldquo;Isso &eacute; importante para a sa&uacute;de do mercado, pois n&atilde;o posso competir com a demanda sabendo que tenho concorr&ecirc;ncia. O mercado &eacute; aberto e por isso precisamos ficar atentos para qual limite pode chegar esse pre&ccedil;o e at&eacute; quando o consumidor vai poder pagar&rdquo;, adverte Bernardino.
<h3>O que mais olhar?</h3>
Nos pr&oacute;ximos meses, a resposta para esta pergunta &eacute; dedicar aten&ccedil;&atilde;o ao relacionamento entre EUA e China, que est&atilde;o &agrave; frente de uma guerra comercial. Conforme explica Bernardino, as duas na&ccedil;&otilde;es dependem uma da outra, mas existe a inflexibilidade por parte do representante dos EUA. &nbsp;
&ldquo;Devemos pensar em como isso vai ficar caso ele n&atilde;o ven&ccedil;a as elei&ccedil;&otilde;es de 2020 e qual o impacto restar&aacute; para outros pa&iacute;ses da agropecu&aacute;ria, inclusive pensando no mercado de pecu&aacute;ria.&rdquo; &nbsp;
Por fim, o segundo ponto de aten&ccedil;&atilde;o mencionado pelo professor est&aacute; diretamente relacionado ao c&acirc;mbio, que atualmente beneficia a exporta&ccedil;&atilde;o e torna o Brasil mais competitivo no mercado externo. Mas, o que acontece se houver uma queda na cota&ccedil;&atilde;o? E como ficam os consumidores do mercado interno?
&ldquo;Em termos de produ&ccedil;&atilde;o, somos um dos maiores do mundo, ent&atilde;o temos um papel fundamental no processo. Temos volume e oferta, mas &eacute; bom ficar atento para uma poss&iacute;vel queda da taxa de c&acirc;mbio e pensar em como vender internamente&rdquo;, informa.
<h3>Economia e consumo de carne</h3>
O PIB brasileiro tem uma retra&ccedil;&atilde;o elevada em compara&ccedil;&atilde;o a outros pa&iacute;ses do mundo. E por que isso &eacute; importa?
Muito do consumo de prote&iacute;na animal est&aacute; vinculado com renda. Portanto, um crescimento de empregos em qualquer pa&iacute;s significa aumento no consumo de prote&iacute;na, entre elas a carne bovina.
Outro ponto relacionado pelo professor &agrave; macroeconomia mundial &eacute; que, dentre todas as commodities produzidas pelos pa&iacute;ses do Agroneg&oacute;cio, somente alimentos n&atilde;o tiveram desvaloriza&ccedil;&atilde;o. O Brasil, como um dos provedores de alimento mundial, tem um papel muito interessante nisso.
&ldquo;Mas pensando internamente no agora, ainda temos a quest&atilde;o do desemprego. Uma popula&ccedil;&atilde;o sem renda n&atilde;o tem poder de compra e n&atilde;o pode sustentar o com&eacute;rcio interno. O que pode acontecer com o p&oacute;s-pandemia e com a retra&ccedil;&atilde;o da renda do Brasil? Esse &eacute; o grande ponto&rdquo;, finaliza o professor.
Quer saber mais sobre o panorama do mercado de pecu&aacute;ria p&oacute;s covid-19? Thiago Bernardino simulou alguns cen&aacute;rios durante um webinar da Plataforma Solution.
Confira na &iacute;ntegra <a href="https://www.youtube.com/watch?v=37X97FulOr4&amp;t=3361s" target="_blank" rel="noreferrer noopener">aqui.</a>

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Qual é o panorama do mercado de pecuária pós covid-19?

A oscila&ccedil;&atilde;o de pre&ccedil;os nos mercados necessita de uma boa gest&atilde;o para evitar perdas e obter mais ganhos. Por isso, as ferramentas de negocia&ccedil;&atilde;o s&atilde;o t&atilde;o importantes. Seja por conta da oferta e demanda ou por pol&iacute;ticas econ&ocirc;micas, a comercializa&ccedil;&atilde;o &eacute; uma das chaves para garantir um bom retorno da atividade.
Thiago Bernardino, professor da Plataforma Solution, explica sobre as ferramentas que, especialmente no mercado do boi gordo, ajudam a diminuir as incertezas e a prospectar melhores resultados.
As ferramentas s&atilde;o mercado futuro, mercado a termo, mercado de op&ccedil;&otilde;es e mercado balc&atilde;o. Confira abaixo mais detalhes de cada uma delas.
<h3>Mercado futuro</h3>
Essa modalidade de negocia&ccedil;&atilde;o ocorre com base em pre&ccedil;os futuros de mercado. &Eacute; a comercializa&ccedil;&atilde;o em bolsa em que, todos os dias, pessoas credenciadas (corretores) fazem um tipo de leil&atilde;o de contratos para entrega futura.
&ldquo;No Brasil, isso ocorre em um local chamado de Bolsa de Mercadorias e de Futuros &ndash; B3, em S&atilde;o Paulo, uma institui&ccedil;&atilde;o sem fins lucrativos em que ficam sob cust&oacute;dia os t&iacute;tulos negociados e s&atilde;o feitos os acertos dos ajustes, ou seja, as contas de quem tem algo a receber ou a pagar&rdquo;, comenta o professor.
O funcionamento desse mercado &eacute; relativamente simples, mas exige um controle grande, pois envolve somas consider&aacute;veis de dinheiro todos os dias. Os contratos possuem um mecanismo chamado de ajuste di&aacute;rio, que tem por finalidade garantir a prote&ccedil;&atilde;o dos interesses das partes envolvidas.
O vendedor da posi&ccedil;&atilde;o futura pode ser um produtor que tem animais para vender nos pr&oacute;ximos meses e precisa de seguran&ccedil;a em rela&ccedil;&atilde;o &agrave;s varia&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os nos meses seguintes.&nbsp;
&ldquo;O produtor tem animais na engorda e faz c&aacute;lculos para apurar os custos da arroba que est&aacute; produzindo. Com as informa&ccedil;&otilde;es de custo e dos pre&ccedil;os futuros ele pode fazer planejamento das suas atividades&rdquo;, continua Bernardino.
&ldquo;Se os pre&ccedil;os futuros estiverem maiores que os custos, ele pode fazer a venda no mercado futuro e, dessa forma, garantir rentabilidade. Caso contr&aacute;rio, ele pode optar por reduzir sua produ&ccedil;&atilde;o ou mesmo repensar o seu sistema de produ&ccedil;&atilde;o, uma vez que est&aacute; produzindo com um custo maior do que o mercado est&aacute; disposto a pagar.&rdquo;
<h3>Mercado a termo</h3>
Entre as ferramentas de negocia&ccedil;&atilde;o tamb&eacute;m est&aacute; a possibilidade de o produtor vender sua produ&ccedil;&atilde;o ou parte dela para o frigor&iacute;fico. Neste caso &eacute; feito um contrato de compra e venda entre as partes, no qual o produtor se compromete a entregar uma quantidade de animais numa data e com valores pr&eacute;-fixados.
&ldquo;Muitos produtores alegam que, nessa modalidade, o mercado est&aacute; formando a escala de abate da ind&uacute;stria e, por isso, dando artif&iacute;cios para a estrat&eacute;gia do frigor&iacute;fico. Essa modalidade &eacute; muito comum nos mercados de soja e milho e serve para produtores que n&atilde;o querem correr os riscos de ajustes e gastos do mercado futuro&rdquo;, destaca o professor.
Um dos pontos importantes dessa ferramenta &eacute; o produtor n&atilde;o travar o pre&ccedil;o de venda de seus animais com base em determinadas refer&ecirc;ncias, como, por exemplo, o Indicador Cepea (Centro de Estudos Avan&ccedil;ados em Economia Aplicada) do dia da entrega dos animais.
&ldquo;Nesse caso, realmente poder&aacute; haver manipula&ccedil;&atilde;o de mercado. O correto &eacute; negociar um valor com o comprador no momento da negocia&ccedil;&atilde;o e deixar acordado em contrato&rdquo;, explica Bernardino.
Ele ainda enfatiza que os pontos positivos do contrato a termo, para o produtor, s&atilde;o a seguran&ccedil;a de receber o valor acordado e a transfer&ecirc;ncia dos riscos para o comprador. Para a ind&uacute;stria, a vantagem est&aacute; na garantia da oferta.
<h3>Mercado de op&ccedil;&otilde;es</h3>
Muitas vezes chamado de seguro do boi, essa &eacute; uma das ferramentas de negocia&ccedil;&atilde;o que pode ser utilizada para prote&ccedil;&atilde;o contra oscila&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os. De acordo com a estrat&eacute;gia a ser adotada, o participante do mercado poder&aacute; fazer um contrato de op&ccedil;&atilde;o de venda ou compra.
Bernardino elenca alguns pontos positivos dessa ferramenta:
<ul>
<li>Protege contra a oscila&ccedil;&atilde;o dos pre&ccedil;os (hedge);</li>
<li>Utilizada para mitiga&ccedil;&atilde;o do risco de base, evitando flutua&ccedil;&otilde;es de pre&ccedil;os n&atilde;o esperadas;</li>
<li>Dispensa dep&oacute;sito de margem de garantia para posi&ccedil;&otilde;es titulares;</li>
<li>Ap&oacute;s o pagamento do pr&ecirc;mio, n&atilde;o gera fluxo de caixa referente a ajustes di&aacute;rios para as partes.</li>
</ul>
Assim como no mercado futuro, o contrato de op&ccedil;&otilde;es, seja de compra ou venda, &eacute; sempre feito via corretora cadastrada na bolsa.
<h3>Mercado balc&atilde;o</h3>
Essa modalidade &eacute; o mercado tradicional, de compra e venda de produtos. Os pre&ccedil;os s&atilde;o determinados no dia da negocia&ccedil;&atilde;o, ficando os agentes do mercado (produtores e frigor&iacute;ficos) expostos &agrave;s oscila&ccedil;&otilde;es.
Para facilitar a visualiza&ccedil;&atilde;o e entendimento, o professor desenhou uma tabela comparativa das ferramentas de negocia&ccedil;&atilde;o.
<table class="wp-block-table">
<tbody>
<tr>
<td> Modalidade / Caracter&iacute;sticas </td>
<td>Futuro </td>
<td>Termo </td>
<td>Op&ccedil;&otilde;es </td>
<td>Balc&atilde;o </td>
</tr>
<tr>
<td>Negocia&ccedil;&atilde;o </td>
<td>B3</td>
<td>Frigor&iacute;fico</td>
<td>B3</td>
<td>Frigor&iacute;fico</td>
</tr>
<tr>
<td>Contrato </td>
<td>Padronizado</td>
<td>N&atilde;o padronizado</td>
<td>Padronizado</td>
<td>N&atilde;o h&aacute;</td>
</tr>
<tr>
<td> Quebra de contrato </td>
<td>A qualquer momento</td>
<td>Multa</td>
<td>A qualquer momento</td>
<td>N&atilde;o h&aacute;</td>
</tr>
<tr>
<td> Movimenta&ccedil;&atilde;o financeira </td>
<td>Ajustes di&aacute;rios</td>
<td>Na execu&ccedil;&atilde;o</td>
<td>Na execu&ccedil;&atilde;o</td>
<td>N&atilde;o h&aacute;</td>
</tr>
<tr>
<td>Liquida&ccedil;&atilde;o </td>
<td>Financeira</td>
<td>Entrega f&iacute;sica</td>
<td>Financeira</td>
<td>N&atilde;o h&aacute;</td>
</tr>
<tr>
<td>Risco </td>
<td>Ajustes di&aacute;rios</td>
<td>Insolv&ecirc;ncia</td>
<td>Liquidez</td>
<td>Oscila&ccedil;&otilde;es de mercado</td>
</tr>
<tr>
<td>Vantagem </td>
<td>Transpar&ecirc;ncia de pre&ccedil;os</td>
<td>Aus&ecirc;ncia de ajustes di&aacute;rios</td>
<td>Aus&ecirc;ncia de ajustes di&aacute;rios</td>
<td>Oportunidade de altos pre&ccedil;os</td>
</tr>
</tbody>
</table>
Quer saber mais sobre ferramentas de negocia&ccedil;&atilde;o e outros assuntos de pecu&aacute;ria de corte? Confira o curso Gest&atilde;o de Custos da Cadeia Pecu&aacute;ria de Corte.

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Ferramentas de negociação no mercado da pecuária de corte

O cen&aacute;rio brasileiro ainda &eacute; pouco desenvolvido quando falamos de modalidades de seguro rural. Contudo, o setor &eacute; muito suscet&iacute;vel a riscos, por isso essa op&ccedil;&atilde;o de garantia &eacute; uma forma de manter a atividade financeiramente est&aacute;vel.
Eventos naturais diversos, ligados ao clima e pragas, por exemplo, s&atilde;o respons&aacute;veis pela exposi&ccedil;&atilde;o do setor rural a amea&ccedil;as financeiras. Tudo isso fez com que o governo brasileiro incentivasse esse tipo de seguro por meio de legisla&ccedil;&atilde;o.
Quer saber mais? Ent&atilde;o confira as principais modalidades de seguro rural, detalhadas por Lucas Magro Koren, membro do Geser (Grupo de Estudos em Gest&atilde;o de Seguros e Riscos da Esalq/USP).
<h3>Seguro agr&iacute;cola</h3>
Para se blindar dos eventos adversos, Koren cita o seguro agr&iacute;cola como modalidade destinada &agrave;s perdas na atividade rural. &ldquo;A justificativa para essas perdas podem variar, assim como o Limite M&aacute;ximo de Indeniza&ccedil;&atilde;o (LMI)&rdquo;, explica.
O LMI pode seguir diferentes m&eacute;tricas, elencadas por Koren:
<ul>
<li>Seguro de custeio: LMI calculado com base no valor desembolsado ao custeio da lavoura assegurada;</li>
</ul>
<ul>
<li>Seguro de produ&ccedil;&atilde;o (produtividade e pre&ccedil;o): LMI calculado com base na promessa de produtividade na &aacute;rea assegurada multiplicada por um pre&ccedil;o estabelecido no momento da contrata&ccedil;&atilde;o da ap&oacute;lice;</li>
</ul>
<ul>
<li>Seguro de faturamento ou receita: LMI calculado com base no faturamento a ser obtido com a produ&ccedil;&atilde;o, considerando a produtividade estimada e o pre&ccedil;o do produto no mercado futuro.</li>
</ul>
<h3>Seguros patrimoniais rurais</h3>
O patrim&ocirc;nio do produtor rural est&aacute; em constante exposi&ccedil;&atilde;o &agrave;s in&uacute;meras formas de deprecia&ccedil;&atilde;o e perda. Por isso, como ele &eacute; utilizado durante todo o processo produtivo da &aacute;rea, &eacute; importante garantir, em caso de alguma fatalidade, a reposi&ccedil;&atilde;o dos bens e manter a continuidade da explora&ccedil;&atilde;o agr&iacute;cola.
Koren divide essa modalidade de seguros rurais em duas categorias. &ldquo;As duas op&ccedil;&otilde;es s&atilde;o destinadas ao patrim&ocirc;nio em si, como m&aacute;quinas e implementos e constru&ccedil;&otilde;es rurais. A diferen&ccedil;a est&aacute; nos produtos armazenados&rdquo;, destaca.
<ul>
<li>Seguro de penhor rural: voltado ao patrim&ocirc;nio agr&iacute;cola e produtos armazenados vinculados como garantia de opera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito rural;</li>
</ul>
<ul>
<li>Seguro de benfeitorias e produtos agropecu&aacute;rios: voltado ao patrim&ocirc;nio agr&iacute;cola e produtos armazenados que n&atilde;o estejam vinculados como garantia de opera&ccedil;&atilde;o de cr&eacute;dito rural.</li>
</ul>
<h3>Seguro de vida do produtor rural</h3>
Uma das modalidades de seguro rural est&aacute; relacionada ao produtor rural. Koren justifica que ele &eacute; o respons&aacute;vel por conseguir cr&eacute;dito para custeio ou investimento da atividade agr&iacute;cola.
&ldquo;Por isso, em caso de morte ou invalidez, o produtor rural garante, com essa modalidade, a liquidez de suas d&iacute;vidas, proporcionando mais tranquilidade e seguran&ccedil;a para sua fam&iacute;lia&rdquo;, ressalta.&nbsp;
<h3>B&ocirc;nus: outras op&ccedil;&otilde;es</h3>
Outras modalidades de seguro rural s&atilde;o menos conhecidas, mas tamb&eacute;m podem ser utilizadas no agroneg&oacute;cio.
<ul>
<li>Seguro pecu&aacute;rio: cobre danos diretos e indiretos aos animais destinados ao consumo, produ&ccedil;&atilde;o, trabalhos destinados &agrave; sela, trabalhos por tra&ccedil;&atilde;o, transporte e reprodu&ccedil;&atilde;o (incremento de planteis &ndash; animais reservados exclusivamente para procria&ccedil;&atilde;o);</li>
</ul>
<ul>
<li>Seguro aqu&iacute;cola: indeniza morte e demais riscos inerentes a animais aqu&aacute;ticos, como peixes e crust&aacute;ceos;</li>
</ul>
<ul>
<li>Seguro de florestas: paga indeniza&ccedil;&atilde;o sobre riscos em florestas em forma&ccedil;&atilde;o ou formadas, em perdas decorrentes de inc&ecirc;ndio, eventos biol&oacute;gicos e meteorol&oacute;gicos;</li>
</ul>
<ul>
<li>Seguro de C&eacute;dula de Produtor Rural (CPR): garante ao segurado o pagamento de indeniza&ccedil;&atilde;o em caso de n&atilde;o cumprimento comprovado, por parte do produtor rural, das obriga&ccedil;&otilde;es estabelecidas na CPR.</li>
</ul>
<h3>Legisla&ccedil;&atilde;o</h3>
Pela defici&ecirc;ncia do mercado nessa &aacute;rea, Koren explica que o governo brasileiro criou o Programa de Subven&ccedil;&atilde;o ao PSR (Pr&ecirc;mio do Seguro Rural) e passou a conceder subs&iacute;dio econ&ocirc;mica ao pr&ecirc;mio (valor) das modalidades de seguro rural.
Isso significa que a <a href="http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2003/L10.823.htm" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label="lei 10.823 de 2003 (abre numa nova aba)">lei 10.823 de 2003</a> facilitou a contrata&ccedil;&atilde;o de ap&oacute;lices para o produtor rural, j&aacute; que o Governo Federal arca com uma parcela dos custos do contrato.
A responsabilidade pela formula&ccedil;&atilde;o e execu&ccedil;&atilde;o do programa &eacute; do Deger/Spa (Departamento de Gest&atilde;o de Risco Rural da Secretaria de Pol&iacute;tica Agr&iacute;cola), do Mapa (Minist&eacute;rio da Agricultura, Pecu&aacute;ria e Abastecimento).
Leia tamb&eacute;m: <a href="https://plataformasolution.com.br/blog/big-data-no-agronegocio-5-beneficios-da-tecnologia-no-campo/" target="_blank" rel="noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Big Data no agroneg&oacute;cio: 5 benef&iacute;cios da tecnologia no campo</a>.

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Conheça as principais modalidades de seguro rural.png

Conheça as principais modalidades de seguro rural

O gerenciamento de dados j&aacute; &eacute; considerado a chave para o sucesso das empresas. Por isso, a aplica&ccedil;&atilde;o do Big Data no agroneg&oacute;cio chama a aten&ccedil;&atilde;o dos jovens e futuros profissionais e consiste em pr&aacute;ticas de otimiza&ccedil;&atilde;o dos processos de plantio, cultivo e colheita.
Mais do que conforto e praticidade, a automa&ccedil;&atilde;o do agroneg&oacute;cio &eacute; uma necessidade e deve come&ccedil;ar desde o produtor. A ideia &eacute; empregar as informa&ccedil;&otilde;es obtidas por meio de ferramentas tecnol&oacute;gicas para aumentar a produ&ccedil;&atilde;o.
O conceito do Big Data est&aacute; na enorme quantidade de dados gerados a cada segundo, no mundo todo. S&atilde;o centenas de milhares de informa&ccedil;&otilde;es que podem ser determinantes para superar metas corporativas e solucionar demandas.
A aplica&ccedil;&atilde;o dessa tecnologia na captura e na interpreta&ccedil;&atilde;o correta das informa&ccedil;&otilde;es aumenta a vantagem competitiva dos neg&oacute;cios, j&aacute; que, al&eacute;m de auxiliar o crescimento da produtividade, tamb&eacute;m diminui os custos.
Com informa&ccedil;&otilde;es detalhadas &eacute; poss&iacute;vel trabalhar a produ&ccedil;&atilde;o com mais precis&atilde;o e especificidade, aplicando energia na atividade certa. Consequentemente, os resultados s&atilde;o melhores e mais certeiros.
Pensando nisso, separamos cinco benef&iacute;cios do Big Data no agroneg&oacute;cio e como sua utiliza&ccedil;&atilde;o pode ajudar no desenvolvimento da agricultura digital e de precis&atilde;o.
<h3>Monitoramento e an&aacute;lise em tempo real</h3>
O agrupamento dos dados sobre agroneg&oacute;cio pode auxiliar desde o pequeno produtor at&eacute; as grandes empresas. Algumas informa&ccedil;&otilde;es podem ser obtidas em tempo real, por meio de drones que enviam imagens ao vivo de controle das lavouras.
Alguns sensores e softwares, por exemplo, podem auxiliar na otimiza&ccedil;&atilde;o da taxa de aplica&ccedil;&atilde;o de produtos qu&iacute;micos e sele&ccedil;&atilde;o de melhor &aacute;rea de plantio.
Outros dados tamb&eacute;m podem ser alcan&ccedil;ados em pouco segundos com a aplica&ccedil;&atilde;o das t&eacute;cnicas de Big Data no agroneg&oacute;cio, como fertilidade e umidade do solo e fatores clim&aacute;ticos, como precipita&ccedil;&atilde;o, temperatura, velocidade dos ventos entre outros.
<h3>Fortalecimento da produtividade</h3>
Uma das vantagens diretas do Big Data no agroneg&oacute;cio &eacute; a possibilidade de tomar decis&otilde;es diferentes e mais eficientes, com base em algoritmos. Esses dados mais precisos s&atilde;o coletados via sensores instalados diretamente nos campos.
A partir disso, &eacute; poss&iacute;vel utilizar de forma mais otimizada os hectares e sementes, por exemplo. Assim, h&aacute; crescimento da produtividade da lavoura e redu&ccedil;&atilde;o dos impactos ambientais, abrindo espa&ccedil;o para neg&oacute;cios mais sustent&aacute;veis.
<h3>M&eacute;tricas mais precisas</h3>
As facilidades proporcionadas pelas pr&aacute;ticas de Big Data no agroneg&oacute;cio servem, tamb&eacute;m, para determinar especificamente quais m&eacute;tricas e indicadores s&atilde;o relevantes para o produtor ou empresa.
Assim, pode-se definir quais n&uacute;meros acompanhar para que seja alcan&ccedil;ada maior relev&acirc;ncia no setor. As decis&otilde;es baseadas em crit&eacute;rios de alta precis&atilde;o utilizam a intelig&ecirc;ncia de dados em grande escala para melhorar os resultados no campo e na ind&uacute;stria e reduzir desperd&iacute;cios.
<h3>Crescimento da sustentabilidade</h3>
<a href="http://www.ebc.com.br/noticias/internacional/2013/03/agricultura-e-quem-mais-gasta-agua-no-brasil-e-no-mundo" target="_blank" rel="noreferrer noopener" aria-label="O agroneg&oacute;cio brasileiro utiliza mais de 70% de toda a &aacute;gua dispon&iacute;vel no pa&iacute;s (abre numa nova aba)">O agroneg&oacute;cio brasileiro utiliza mais de 70% de toda a &aacute;gua dispon&iacute;vel no pa&iacute;s</a>, segundo a ONU (Organiza&ccedil;&atilde;o das Na&ccedil;&otilde;es Unidas), e o Big Data pode se tornar um importante aliado na redu&ccedil;&atilde;o desse gasto.
&Eacute; poss&iacute;vel manter a alta produtividade e os bons resultados economizando recursos e, consequentemente, dinheiro. Alguns sensores medem a umidade do solo e analisam as ra&iacute;zes das plantas para identificar a real necessidade de irriga&ccedil;&atilde;o.
<h3>Investir &eacute; economizar</h3>
Muito se engana quem pensa que investir em Big Data no agroneg&oacute;cio &eacute; um gasto com uma tend&ecirc;ncia passageira. Mas n&atilde;o vale investir na novidade s&oacute; porque &eacute; novidade. Troque o famoso &ldquo;instinto&rdquo; pela an&aacute;lise l&oacute;gica e comprovada.
As inova&ccedil;&otilde;es, aliadas ao direcionamento estrat&eacute;gico, trazem melhores resultados e, a longo prazo, reduzem os custos. Isso porque planejamento e gest&atilde;o podem parecer um alto investimento, mas a desatualiza&ccedil;&atilde;o abre espa&ccedil;o para a concorr&ecirc;ncia.
Gostou de saber mais sobre a aplica&ccedil;&atilde;o do Big Data no agroneg&oacute;cio? Deixe suas impress&otilde;es nos coment&aacute;rios.
Conhe&ccedil;a os cursos de agroneg&oacute;cio do <a href="https://plataformasolution.com.br/cursos/categoria/agronegocio/" target="_blank" rel="noopener" aria-label=" (abre numa nova aba)">Solution</a>!

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Big Data no agronegócio: 5 benefícios da tecnologia no campo

O di&aacute;logo abaixo relatado aconteceu num dia normal, como qualquer outro, de um brasileiro comum que foi almo&ccedil;ar na casa de sua m&atilde;e.
&ndash; M&atilde;e, esse parmegiana voc&ecirc; fez com fil&eacute; mignon? &ndash; indaga o filho. A m&atilde;e j&aacute; inquieta responde prontamente:
&ndash; L&oacute;gico que sim, por que? Est&aacute; ruim? &ndash; O filho j&aacute; percebendo que poderia ter feito o coment&aacute;rio de outra maneira para n&atilde;o magoar a dona da casa que fez um almo&ccedil;o para a fam&iacute;lia com todo o carinho, tenta concertar a situa&ccedil;&atilde;o:
&ndash; N&atilde;o, m&atilde;e, est&aacute; bom! Mas a carne n&atilde;o est&aacute; t&atilde;o macia assim&hellip;
Nesse momento entra em cena a matriarca da fam&iacute;lia, a av&oacute;, que nos &uacute;ltimos quinze anos de sua vida almo&ccedil;ava diariamente na casa da filha e com todo garbo, eleg&acirc;ncia e conhecimento de causa dispara:
&ndash; Minha filha, est&aacute; muito gostoso, mas poderia estar melhor. Essa carne provavelmente &eacute; de um boi tucura ou de um gabiru! Enganaram voc&ecirc;.
A fam&iacute;lia, que recebia a av&oacute; todos os dias para o almo&ccedil;o, caiu na risada e assinou embaixo a fala. A m&atilde;e, inconformada, foi tirar satisfa&ccedil;&atilde;o com o a&ccedil;ougueiro que vendia carne para a fam&iacute;lia h&aacute; mais de 40 anos. A revolu&ccedil;&atilde;o na busca por uma qualidade de carne atinge a todos na cadeia, n&atilde;o somente os mais entendidos ou os que trabalham no setor.
A narrativa acima, pode parecer um romance ou mais uma hist&oacute;ria comum, mas retrata a nova realidade do mercado de carne no pa&iacute;s: o brasileiro aprendeu a comer carne e cada vez quer mais qualidade, maciez e padroniza&ccedil;&atilde;o. E com a maci&ccedil;a informa&ccedil;&atilde;o dispon&iacute;vel no mercado, n&atilde;o se faz mais de tonto.
O crescimento de renda observado nos &uacute;ltimos 15 anos no mercado dom&eacute;stico brasileiro, elevou uma classe ao consumo cada vez mais de servi&ccedil;os e experi&ecirc;ncias, em rela&ccedil;&atilde;o &agrave; carne bovina. O boi tucura, o boi gabiru, est&atilde;o dando lugar cada vez mais de forma consistente a um gado precoce e de diferentes ra&ccedil;as e/ou cruzamentos.
Num passado recente, o a&ccedil;ougueiro &ldquo;enfiava&rdquo; carne velha, sem padr&atilde;o, para clientes, fossem fidelizados ao local de compra ou n&atilde;o. Hoje em dia, com o avan&ccedil;o do interesse e acesso &agrave;s informa&ccedil;&otilde;es, o &ldquo;novo a&ccedil;ougueiro&rdquo; trata seu cliente com aten&ccedil;&atilde;o e, por que n&atilde;o dizer, preocupa&ccedil;&atilde;o. Consumidores buscam conhecer mais sobre cortes e ra&ccedil;as e, procuram na hora da compra, se certificar que est&atilde;o comprando e pagando por um bom produto, somado ao interesse de saber como se deve fazer e servir cortes diferentes, exigindo do vendedor de carne uma profissionaliza&ccedil;&atilde;o de conhecimento e servi&ccedil;os.&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;&nbsp;
Esse movimento fez surgir in&uacute;meras boutiques de carne, que al&eacute;m de oferecerem um produto e atendimento de qualidade, vem oferecendo tamb&eacute;m a experi&ecirc;ncia, ou seja, fazendo degusta&ccedil;&atilde;o de diferentes cortes e ra&ccedil;as, atraindo cada vez mais a aten&ccedil;&atilde;o e o paladar dos consumidores, assim como ensinando-os a melhor manusear o produto carne.
Evidentemente que estamos falando sobre um nicho de mercado, que vem se consolidando e amadurecendo, sempre lembrando que vivemos em um pais continental de muitas diferen&ccedil;as sociais, econ&ocirc;micas e nos padr&otilde;es de consumo. Por outro lado, o mercado de carne de qualidade, ganha espa&ccedil;o, principalmente pela falta de padroniza&ccedil;&atilde;o do boi e da carne produzidos no Brasil. O consumidor acordou na busca de um produto de maior valor agregado em termos de maciez e padroniza&ccedil;&atilde;o. Vale lembrar que quando a rede de fast food McDonalds veio ao Brasil, na d&eacute;cada de 80, comprava-se carne somente de gado argentino e uruguaio, devido &agrave; falta de padroniza&ccedil;&atilde;o da produ&ccedil;&atilde;o.
Isso mudou e continua evoluindo. O mercado amadureceu, tanto pela necessidade de produzir mais e competir com outras atividades (gr&atilde;os, floresta, cana-de-a&ccedil;&uacute;car), assim como para atender um mercado mais exigente, seja interno, seja externo. A narrativa do fil&eacute; a parmegiana feito com fil&eacute; mignon de boi velho e sem padr&atilde;o vai continuar existindo, mas com dias contados, sendo precificado para baixo e inviabilizando a atividade.
Temos no mercado de forma cada vez mais distinta o boi commoditie, que vai atender a demanda por volume e pre&ccedil;o, o boi commoditie diferenciado, o gado padronizado, mas que &eacute; cada vez mais jovem e resultado de melhoramento gen&eacute;tico e/ou cruzamento, e, por fim, o gado gourmet. Esse &eacute; o gado altamente precoce, com dieta balanceada e que traz ao consumidor a experi&ecirc;ncia de comer carne bovina.
O cliente final, se tratando de carne bovina, est&aacute; menos bobo e mais interessado em conhecer sobre o mercado e suas peculiaridades, o que exige de toda a cadeia, da ind&uacute;stria de insumos ao varejo, uma aten&ccedil;&atilde;o especial. Isso desde o que oferta ao animal para a engorda, assim como a forma de produzir, chegando &agrave; forma de comercializar. Uma vez enganado e/ou decepcionado com qualidade do produto, a cadeia perde a confian&ccedil;a do consumidor, que n&atilde;o pensa duas vezes em mudar locais de compra, assim como h&aacute;bitos de consumo.
O padr&atilde;o o gado brasileiro evolui, assim como a produtividade dentro e fora da porteira e a demanda por carne bovina.&nbsp; Hoje n&atilde;o se fala mais de carne de primeira ou de segunda, e sim, boi de primeira e boi de segunda. E isso &eacute; uma evolu&ccedil;&atilde;o de toda a cadeia.
Ps. A narrativa &eacute; real. A dona da casa &eacute; minha m&atilde;e, e ap&oacute;s esse almo&ccedil;o foi reclamar veementemente com o a&ccedil;ougue e seus donos. H&aacute; hoje quem diga que &eacute; s&oacute; chegar no a&ccedil;ougue e pedir a carne que ele vende para a Dona Nair. Segundo alguns, &eacute; a melhor. Fica a hist&oacute;ria e o aprendizado para todos, consumidores e operadores de carne.
Artigo escrito por Thiago Bernardino, professor da Plataforma Solution.

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