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O que é inovação – conceitos essenciais

  • Autor:Nathalia Salvador

  • Publicado em 28 Fev 2024

  • 6 minutos de leitura

Inovar é fundamental para as empresas que desejam se destacar em um mercado cada vez mais competitivo, apresentando aos clientes novas soluções para o seu cotidiano.

Mas, você sabia que existem outros conceitos relacionados à inovação que são essenciais nesse processo? É sobre eles que falaremos no artigo de hoje. Para saber quais são, continue a leitura!

LEIA MAIS: Liderança inovadora: o que é, características e mais

3 principais conceitos relacionados à inovação

O primeiro conceito é o de “descoberta”, que está muito relacionado a fenômenos naturais como, por exemplo, a descoberta da espécie de um animal, de uma planta, de um mineral.

Ou seja: é feita a catalogação, apenas. Não há a aplicação prática de uma substância, de uma serpente para fazer um medicamento. Foi feita apenas uma descoberta, e catalogado algo que já existe na natureza.

O segundo conceito é o da “invenção”, onde se tem cientistas e profissionais que formulam e definem, inventam um artefato, um processo, uma fórmula, uma teoria nova, mas aquilo não é aplicado.

Então, essa invenção fica registrada em um artigo, em uma patente, mas até o momento não tem um uso. Em alguns casos, a invenção nem é registrada, e há grande dificuldade para identificar quem é o seu autor, se é que um dia ela vai ser aplicada no mercado.

Por último, temos o conceito de “inovação”, que é o processo de se conseguir utilizar uma ideia – que pode vir de uma descoberta, que pode vir de uma invenção – que vai conseguir chegar até o mercado entregando resultado diferenciado positivo.

Esses três conceitos se relacionam, mas um não depende do outro. É possível ter uma inovação sem necessariamente que algo deseja descoberto ou inventado – fazendo, por exemplo, um benchmark com algum país que já está utilizando aquela inovação.

Pensemos nos Estados Unidos e na China, que são países com alguns processos, produtos e mercados mais avançados. Nesse caso, esses processos e produtos seriam “tropicalizados”, ou adaptados e trazidos para o Brasil, para a América Latina.

“Não fui eu que descobri, não fui eu que inventei, mas eu estou utilizando o conhecimento e aplicando no meu mercado.” Você pode utilizar um conhecimento empregado em um setor, em um segmento que não é o seu, e fazer uma adaptação; e isso também é inovar.

Mas, é necessário cuidado. Isso porque não se pode fazer Ctrl+c e Ctrl+v, adaptando e copiando coisas que estão em outros países, e trazendo para o Brasil exatamente igual à sua forma original.

Afinal, temos mudanças culturais, de comportamento, e principalmente de registros, que são muito importantes de serem verificadas. Ou seja, é preciso saber se essa invenção já foi registrada no Brasil.

LEIA MAIS: Ambidestria organizacional: o conceito fundamental para uma empresa competitiva

Descoberta, invenção e ciência

Você pode ter percebido que descoberta e invenção tem muito a ver com ciência, com pesquisa científica. E a ciência pode contribuir muito para a inovação – por isso a importância do relacionamento de empresas com centros acadêmicos.

É possível dividir a ciência – atuando próxima à inovação – de duas formas:

– Ciência pura, ou fundamental: quando se faz uma pesquisa, atuando de forma apenas a identificar alguma natureza, alguma relação entre materiais, sem uma aplicação ou uso específico, gerando apenas um conhecimento que vai ser compartilhado.

– Ciência aplicada: quando se utiliza a durabilidade, a resistência de um material ao aplicá-lo em um produto, quando se verifica a reação de uma substância em uma determinada doença, em uma determinada causa que traz anomalia ao nosso DNA, à nossa saúde.

Portanto, conseguimos encontrar empresas que têm departamentos de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Em que há pesquisadores, mestrandos, mestres, doutores, trabalhando de forma isolada, ou conjunta com institutos de pesquisa, instituições de ensino e pesquisa, para atuarem com pesquisa, desenvolvimento e experimentação.

Essas são as etapas do processo, que dependendo do segmento, do setor, e do porte da empresa, vão fazer muito sentido. Dependendo da situação, é totalmente coerente trabalhar dentro de um laboratório, com total cuidado, sigilo, porque isso pode afetar a vida de alguém.

Em alguns casos, como na indústria de tecnologia digital, é possível testar as soluções no mercado de uma forma muito mais rápida e barata. Mas, não podemos trabalhar da mesma forma em determinados setores, empresas e segmentos.

É importante entender que, independentemente do modo, o processo vai ajudá-lo a desenvolver de ponta a ponta a inovação na sua empresa.

O grande desafio, nesses casos, é conseguir ter acesso e uso do conhecimento, não o deixando apenas em livros, registros, em uma área específica, mas aplicando, utilizando o conhecimento como aprendizado que entrega resultados para a organização.

Mas, como aprender a inovar?

Inovar é, sim, criar. Mas também é renovar, recriar, mudar ou melhorar algo que já existe. A inovação pode ser aplicada em todos os portes de organizações, não apenas nas grandes ou nas que possuem um departamento específico para isso. Ela pode fazer parte dos processos e da cultura da empresa, em diversos departamentos. 

É possível notar como a inovação é fundamental para as empresas. Mas, se você deseja inovar e não sabe por onde começar, conheça o curso Inovação da Plataforma Solution, ministrado pelo professor Léo Redondo.

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LEIA MAIS: Employer branding: o que é, benefícios e 8 estratégias de como aplicar

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