Desenvolver e reter talentos é um dos trabalhos principais da gestão de pessoas, e não é tarefa fácil. Trata-se de um conjunto de práticas que devem manter o ambiente organizacional atrativo para os profissionais.
Uma destas práticas é o reskilling, tema que já abordamos por aqui e que merece atenção. O reskilling é investir na capacitação de profissionais da casa para que eles atuem em áreas diferentes das que estavam originalmente, ocupando novos postos.
O processo de reskilling tem sido adotado por diversas empresas na atualidade – e nós estamos entre elas.
Conversamos com Érica Donatte, gestora de Recursos Humanos do Pecege, instituto responsável por algumas iniciativas voltadas à educação, entre elas a Plataforma Solution. Érica nos contou sobre como funciona esta prática na organização, confira!
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O mesmo colaborador, um novo posto – em que momentos o reskilling acontece?
Desde o início de suas atividades, o Pecege investe em reskilling, e ele normalmente acontece em três situações.
1 – A primeira delas é quando um colaborador com boa avaliação comportamental e técnica demonstra interesse em outra área. “Esse interesse pode ocorrer quando ele tem uma formação em determinada área, mas foi contratado para outra função ou quando ele passa a conhecer melhor outras atividades pelo tempo de trabalho que ele tem na instituição”, conta Érica.
2 – Outro momento que leva ao exercício do reskilling no Pecege ocorre quando o funcionário tem boa avaliação comportamental, demonstra proatividade e engajamento, porém não apresenta resultado rápido e de qualidade. Nestas situações, é feita uma análise das melhores habilidades do colaborador, que são comparadas com as vagas que estão em aberto.
3 – E, por fim, quando surge uma demanda ou uma necessidade de determinada competência em determinado time ou projeto. Nesses casos, é identificado qual colaborador estará mais apto para receber este novo desafio. “Essa prática era mais comum quando a instituição era menor e não havia tantos setores e colaboradores”, aponta Érica.
A gestora de RH também destaca as principais vantagens da prática do reskilling. “Ao colocar o profissional certo na atividade certa, temos como vantagens a retenção de talentos e oferecimento de oportunidade para o profissional em potencial.”
Como é feito o processo de reskilling
No Pecege, a iniciativa pelo exercício do reskilling pode partir tanto do colaborador, que demonstra o interesse em mudar de função, quanto da própria instituição.
“Quando vem do colaborador é porque há um canal aberto com o RH e com a gestão, onde ele expõe seus objetivos e vontades. E quando vem da instituição é após uma avaliação de desempenho, onde é identificado um perfil compatível com alguma vaga aberta”, fala Érica.
A recapacitação do funcionário é o principal ponto da mudança, essencial para que ele se desenvolva e possa estar apto a exercer suas novas atividades, o que contribui para o seu crescimento profissional.
Érica conta que, no Pecege, o colaborador passa por um treinamento técnico com o novo time e, se for identificada uma necessidade de desenvolvimento específica, o RH, por meio do seu time de Treinamento & Desenvolvimento, oferece cursos e treinamentos externos.
Para treinar é preciso confiar
O processo de reskilling é benéfico tanto para a empresa quanto para o funcionário, que adquire novos conhecimentos e experiências ao estar aberto para mudar de função dentro da organização.
Para que se obtenha um resultado positivo, é preciso confiança e atenção na hora de escolher que instituição será a responsável por auxiliar o colaborador, e também a empresa, nessa nova etapa.
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